quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CineMaterna

Boa Tarde Leitores,

        Hoje falaremos sobre outra novidade que o Center Shopping trouxe para a cidade de Uberlândia... Desde agosto de 2013 o projeto CineMaterna foi inaugurado no Center Shopping. Este projeto consiste em levar mamães e papais com bebes de até 18 meses para assistirem filmes em um ambiente especialmente preparado para eles. Os filmes são voltados ao entretenimento e são os próprios pais que os escolhem por meio de enquetes no site do projeto. Logo após a sessão de cinema, os participantes seguem para um café, a fim de trocarem ideias e experiências.
        Para melhor acomodação dos pais e de seus bebês, o CineMaterna conta com uma equipe de facilitadoras, também mães, que está em todas as sessões para receber, conduzir e auxiliar mães e bebês em tudo o que precisarem. As salas do cinema são especialmente preparadas com trocadores, som reduzido, ar condicionado moderado, luzes suaves acesas, tapetes com brinquedos e estacionamento de carrinhos de bebês, proporcionando total conforto aos pais e seus bebês.
       
        O Center Shopping é o primeiro shopping do interior de Minas Gerais a receber o projeto que hoje está presente em 31 cidades de 14 estados, e conta com 62 salas de cinema e 63 sessões mensais, com apoio de 19 mães colaboradoras. O projeto teve grande aceitação dos papais uberlandenses. O evento tem frequência mensal e ocorre sempre na última quinta-feira de cada mês.  


Fontes: www.cinematerna.org.br
www.centershopping.com.br

Postado por: Thais Vieira Santos

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Fotoetnografia





Durante alguns dias frequentando o Center Shopping observando o comportamento e entrevistando algumas pessoas que o frequenta é possível fazer algumas interpretações sobre este ambiente.
O Center Shopping é frequentado diariamente por milhares de pessoas, algumas passam com pressa, outras gastam suas tardes ou até mesmo um dia inteiro no shopping. O publico é bastante variado, é possível encontrar pessoas de todas as faixas etárias, classes e grupos. Observamos a presença de famílias, grupos de amigos, casais, entre outros.
            Antigamente o shopping era visto como um local frequentado apenas por públicos de classes mais altas, a partir de uma observação percebemos que atualmente não há mais esta restrição.  A visão de algumas continua a mesma, vendo o shopping como um símbolo de status, levando-as a separar suas melhores roupas para ir ao local.
O shopping atende necessidades fisiológicas oferecendo, por exemplo, duas praças de alimentação, atendendo também necessidade de segurança já que a maioria das pessoas circula o Center Shopping com bastante tranquilidade, sem a preocupação de que algo desagradável aconteça.Parece que o shopping atende principalmente a necessidade de prazer, para a maioria das pessoas o ato de ir ao shopping e fazer compras gera sensação causando o bom humor e satisfação dos consumidores.
            A combinação desses fatores leva a população ao shopping usando-o como uma forma de lazer, as pessoas se reúnem com os amigos ou familiares e passam grande parte de um dia lá, esquecendo que existe um mundo lá fora.
Além disso, é possível concluir que o Center Shopping move grande parte da economia da cidade contando com centenas de lojas gerando milhares de emprego
Nos finais de semana o shopping costuma receber uma grande multidão que procura uma forma de lazer, frequentando os cinemas, ou locais que possibilitam a diversão ou um convívio social. 

Postado por Amanda Freitag

Entrevistas


        Nas entrevistas realizadas com alguns consumidores e trabalhadores do Center Shopping, ficou claro que a grande maioria gosta de trabalhar no local. Apenas uma funcionária diz não gostar, por achar o volume de trabalho muito grande. A maioria porque gosta do ambiente e do movimento que o shopping possui. Eles gostam tanto do shopping, que não mudariam nada nele. O entrevistado que trabalha lá há mais tempo (6 anos), disse não ter observado grandes mudanças no período. Em relação aos consumidores, um dos grandes fatos que os fazem apreciar o shopping é a praticidade, ou seja, poder encontrar e fazer muitas coisas em um só lugar incluindo compras e entretenimento. A maioria vai com muita frequência ao Center Shopping, quase que semanalmente. Realizamos 12 entrevistas no total, 6 com clientes do shopping e 6 com pessoas que trabalharam lá dentro.

Quais motivos nos levam ao shopping?

Grande parte da população atual frequenta ou já visitou algum Shopping Center pelo mundo, isto porque eles são considerados como uma das ‘’atrações’’ preferidas pela população para passarem seu tempo livre.
Segundo uma pesquisa realizada em um painel online 85% dos consumidores brasileiros frequenta shopping centers.
Este sucesso pode ser explicado, pois as pessoas tem uma visão dos shopping centers como um local livre de fatores que os incomodam, como chuva, sol, frio, pedintes, trânsito, poluição.
Além disso, o capitalismo nos impulsiona a consumir cada vez mais, vendo o consumo como uma forma de satisfazer nossas necessidades. O Shopping Center atende várias dessas necessidades do consumidor, englobando setores de alimentação, diversão, lojas e etc.
E vocês costumam frequentar o shopping por quais motivos?


Postado por Amanda Freitag

Mais uma novidade: TOK&STOK

Bom, como já viemos apresentando algumas lojas apresentadas pelo shopping com a abertura de uma nova grande franquia não seria diferente! Dessa vez o Center Shopping inova e traz pra nós uma referência em móveis e decoração no país. Design de qualidade, produtos exclusivos e o oferecimento de soluções práticas para o dia a dia fazem parte do conceito da TOK&STOK, que procura sempre aliar desenho arrojado a bons preços.
Além disso, é com mais essa nova loja que conta com quase 2000 m² que só vem agregar benefícios para os consumidores e para o shopping, segundo informações tiradas do site da TOK&STOK a loja procura juntar quatro critérios importantes para poder manter sua qualidade que são eles: Um conceito inovador, O prazer de comprar, Exclusividade e design e a Praticidade e conveniência. Cada um desses critérios possuem uma característica inovadora que só irá modernizar mais a nossa cidade e o nosso conceito sobre uma lojas assim.
Alguns exemplos que estariam ligados há estes conceitos que são relevantes para apresentarmos seria a busca por parcerias com designers nacionais e internacionais, trazendo então peças exclusivas e assinadas porém com um preço mais acessível além das peças que são produzidas pelos designs da própria Tok&Stok que são mais funcionais e mantém o preço acessível. Bom podemos ver que isso está ligado a “Exclusividade e design” buscado pela empresa.
Outro exemplo que posso citar são as embalagens seguras que são oferecidas aos clientes, onde é apresentada toda uma estrutura para que o cliente possa levar o seu produto pra casa na mesma hora, por conta própria. Além disso, eles também tem uma maneira diferente de apresentar os seus preços aos seus clientes, trazendo a todos o “Preço casa” e o “Preço loja” diferenciando os custos de entregas dos custos do produto, a Tok&Stok propõe a ao cliente, poder optar por uma economia suplementar realizando o transporte e a montagem por conta própria ou, escolher a comodidade do serviço. O que entra no ultimo conceito o “Praticidade e conveniência”.
Bom, após apresentar um pouquinho mais sobre essa nova empresa que está chegando em nossa cidade o que nos resta é esperar até o segundo semestre do ano que é quando ela vai ser inaugurada para então podermos uma avaliação mais prática da mesma para apresentarmos a vocês, bom gostaria de fechar minha postagem parabenizando o Center Shopping por estar sempre trazendo novidades para nossa cidade de Uberlândia.
Até a próxima,
Giovanna Bernardes Coelho Corcino.



Fonte: http://www.tokstok.com.br/

Instagram

Bom, estava eu procurando saber um pouco mais sobre quão atualizado com as redes sociais o Center Shopping tinha se tornado e descubro que até mesmo Instagram o mesmo tem, que é @centershopping. Fiquei feliz e resolvi segui-lo para saber qual tipo de informação o mesmo passava e fiquei muito feliz em ver que nesta rede social eles buscavam apresentar as novidades, os horários e até mesmo tornava um espaço para melhor contato com os seus freqüentadores.
É com postagens alegres e cotidianas que o instagram do Center Shopping é mantido, tendo desde bom dia com frases motivadoras para seus mais de mil e trezentos seguidores à informações sobre o dia a dia do mesmo, como por exemplo nos informando a que horas as lojas estão abertas, ou como está o movimento no local. O contato maior com seus freqüentadores vem a partir do momento que o eles criaram uma “hashtag” caracterizado como #centershopping para que quando o publico tirar uma foto no shopping, seja fazendo qualquer uma de suas atividades ou até mesmo tirando uma foto por fora de seus prédios, eles possam ver e as vezes até publicar novamente dando todos os créditos para quem realmente tirou.
Como nosso blog é voltado para o Center Shopping, achei interessante trazer pra vocês essa informação, pois quando vi achei super legal eles estarem antenados com as redes sociais e não apenas para poder divulgar e fazer propaganda, mas também pra poder tornar o Center Shopping uma espécie de segunda casa para a família uberlandense, para que assim quando eles abrirem o aplicativo eles vejam frases motivadoras, ou mesmo outras pessoas se divertindo com as atrações oferecidas pelo mesmo. O que sim é um tipo de marketing obvio, mais que em minha opinião foi um marketing muito bem construído e legal que tenho certeza que está sendo muito bem aceito pela sociedade e só trará mais sucesso para o mesmo.
Bom, não é só a rede social instagram que o Center Shopping utiliza para contato com o público, existem várias outras, mais como já disse o Instagram, acho que por ser por mim um dos mais utilizados me chamou bastante atenção. E com isso fecho mais uma postagem, espero que vocês estejam gostando dessas informações apresentados por nós sobre as características do Center Shopping de Uberlândia.
Até breve,

Giovanna Bernardes Coelho Corcino

Lazer, Cultura e Consumo

Este título é o mesmo de um artigo escrito pela Gisela B. Taschner, Professora Titular do Departamento de Fundamentos Sociais e Jurídicos da Administração da EAESP/FGV. Vou falar sobre o artigo dela hoje, porque achei o tema muito interessante e condizente com a pesquisa de campo que realizamos no Center Shopping esta semana (falaremos disso ainda hoje!).
Bom, basicamente o artigo fala sobre os elos entre estas variáveis, e como alguns são perceptíveis e outros, nem tanto. Um exemplo citado por ela é ir ao shopping em domingos ou feriados, já que o lazer hoje é totalmente mercantilista, inclusive, falei sobre isso aqui no blog há um tempo atrás.
Sobre lazer e consumo, a autora faz referência a Veblen, um dos pioneiros na área. Ele associou o lazer à classe ociosa (aquela que se dedicava a empregos não rotineiros que envolviam atos de coragem) associando o consumo conspícuo ao advento desta classe. Esse consumo era um meio de exibição de status social da classe, baseando-se no princípio de que a riqueza confere honra. Isso deu lugar a uma corrida sem fim das pessoas para atingir um certo padrão para se situarem cada vez mais alto que os competidores por reputação. Nota-se então  o primeiro elo entre consumo e classe ociosa, que não está ligado ao lazer, tal como é entendido no sentido contemporâneo.
Essa visão de Veblen bate com a de Nobert Elias, que analisou a vida da Corte Real  na França. Para Elias, o prestígio de uma pessoa não adivinha de seu consumo conspícuo, mas sim de sua participação na corte Real, no entanto, para participar da Corte era necessário ter uma grande riqueza. Em outras palavras, este tipo de consumo estava mais ligado à política do que a lógica burguesa de consumo, pois eles precisavam mostrar à população todo seu poder. Era então um consumo de prestígio e não discricionário como poderia parecer e não tinha nada a ver com lazer ou diversão.
A autora também analisa a Corte Britânica, onde surgiu um novo padrão: o da pátina. Pátina é o brilho acetinado que surge nos objetos de metal e de madeira após muitos anos de manuseio. Uma família que possui muitos objetos com pátina era uma família poderosa, pois sugeria que os ancestrais tinham riqueza e poder. Assim os nobres começaram a gastar mais com si mesmos em banquetes e em outras casas da família. Pode-se se observar então algo em comum entre as Cortes Francesa e Britânica: ambas foram berços de novos padrões de consumo, baseado na renovação constante de seus itens de consumo.
E a partir do século XIX, o novo padrão difundiu-se para outros segmentos sociais, primeiro, os estratos médios e, depois, as chamadas classes populares. Eis que surgem então as lojas de departamento, primeiramente na Europa e atravessando o Oceano no início do século XX, chegando ao Rio de Janeiro e São Paulo. E elas tornaram muito agradável e divertida a experiência de olhar vitrines, andar nas lojas e fazer compras, pois as pessoas não precisavam mais perguntar o preço, se sentirem forçadas a comprar e podiam muito bem entrar na loja e sair sem comprar nada. Foi aí então que surgiu um elo entre lazer e consumo.
Mas na verdade, o lazer se tornou um consumo depois que adquiriu uma lógica mercantil. Automóveis, cinemas, parques temáticos, etc. Assim surgiu uma cultura de consumo em massa, atingindo primeiro o Primeiro Mundo e depois outros países. Assim a autora chegou à alguns pontos:
1 .“Os laços entre lazer e consumo tendem a manter-se e a estreitar-se em algumas áreas e para algumas pessoas. Seu casamento tende a ser duradouro desde que se ajuste a algumas tendências da sociedade e do mercado.”
 2. “O advento da Internet muda a estrutura do lazer da área relacionada ao consumo de produtos culturais.”
3. “A cultura do consumo tem um espectro mais amplo que o acesso afetivo a itens de consumo ou de lazer pela população.”

O artigo é bem legal e foi publicado na Revista Administração de Empresas, em Out./Dez. 2000, v.40 n. 4 p. 38-47. Apesar de fazer um bom tempo de sua publicação o tema ainda está em pauta para ser discutido. Achei interessante a autora examinar o consumo desde da era do Feudalismo até os dias atuais, bom saber como chegamos até aqui, não é?

 O artigo completo vocês encontram aqui: Lazer, Cultura e Consumo

Não encontrei os direitos autorais da imagem.

Postado por Amanda Lima.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Os rolezinhos

Em um blog que fala sobre um shopping, não há como não discutirmos aqui um dos assuntos mais comentados na mídia atualmente e que gera opiniões diversas. Ainda em tempo, vamos falar dos rolezinhos.  E claro, para começar vamos entender o que é este movimento.
Os rolezinhos são encontros marcados pela internet por adolescentes e começou em dezembro do ano passado. Normalmente os participantes são jovens pobres, a maioria negros, querendo se divertir. No começo, os eventos eram convocados por cantores de funk, em resposta a um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista.
Os eventos continuam a ser promovidos, mas agora por todo o país, como forma de protesto contra o preconceito e segregação social. 
Há opiniões para todos os gostos em relação aos rolezinhos. Há quem afirme que é um movimento político e quem diga que é apenas uma diversão destes jovens.
Mas o que mais diverge é : os participantes do rolezinho são pobres coitados injustiçados que querem protestar contra a discriminação da periferia, atacando a ilusão consumista da classe média? Ou são baderneiros criminosos, dignos de punição, que ameaçam a segurança daqueles cidadãos de bem que se aquartelaram em shoppings centers para poderem fazer suas compra? Visões de esquerda e de direita à parte, uma coisa é certa, há muito o que refletir nessa história toda.
Para ajudar na compreensão dos fatos, vamos à uma visão antropológica do movimento.

"É uma questão de não ser invisível, de aparecer, estar presente, participar desse mundo que eles imaginam que seja o mundo do consumo, do shopping." É assim que o antropólogo Everardo Rocha, que tem estudos sobre a relação entre consumo, culturas juvenis e espaço urbano, analisa o fenômeno dos "rolezinhos". Rocha é professor da pós-graduação em comunicação da PUC-Rio

Para Alexandre Barbosa Pereira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): “É muito mais um espaço de encontro, de azaração, de paquera num local de prestígio da nossa sociedade, que é o shopping center. A motivação é essa. Agora, indiretamente, inclusive pela reação que teve a esse evento, a gente pode pensar em uma série de recados que eles estão deixando sobre a desigualdade da sociedade, um preconceito muito forte de classe, de raça, e, por outro lado, de certa forma, um pouco essa cidadania pautada só no consumo.”

“O pobre no shopping repete a mimeses de Bhabha. A classe média vê os sujeitos vestindo as mesmas marcas que ela veste (ou ainda mais caras), mas não se reconhece nos jovens cujos corpos parecem precisar ser domados. A classe média não se reconhece no Outro e sente um distúrbio profundo e perturbador por isso. Não adianta não gostar de ver a periferia no shopping. Se há poesia da política do “rolezinho” é que ela é um ato fruto da violência estrutural (aquela que é fruto da negação dos direitos humanos e fundamentais): ela bate e volta. Toda essa violência cotidiana produzida em deboches e recusa do Outro e, claro também por meio de cacetes da polícia, voltará a assombrar quando menos se esperar.” Rosana Pinheiro-Machado é cientista social e antropóloga. Professora de Antropologia do Desenvolvimento da Universidade de Oxford.

Há muitos pontos a serem considerados nesta história, e dois lados com seus pontos de vista. Não se sabe até que ponto um está certo e outro errado, mas vamos continuar acompanhado e ver como vai terminar esta onda. Mas segundo a Abrasce (A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) o susto provocado pelo fenômeno acabou e não impactou o faturamento dos shoppings. E você, internauta? Qual sua opinião sobre os rolezinhos? Deixe seu comentário aqui!

Você pode ler as matérias com os antropólogos na íntegra nos links: 



Postado por Amanda Lima